A gravação oficial da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi retirada do canal oficial das Olimpíadas no YouTube. A remoção do vídeo vem após uma série de críticas sobre a exibição, que ocorreu na última sexta-feira.
Uma apresentação controversa envolvendo drag queens recriando a famosa cena da Última Ceia, de Leonardo Da Vinci, foi o estopim das reações negativas. Isso resultou em uma enxurrada de comentários, principalmente nas redes sociais como o X, onde os termos “Cristianismo” e “blasfêmia” ganharam destaque.
A polêmica apresentação incluiu uma versão da Última Ceia com drag queens, uma modelo trans e um cantor nu representando Dionísio, o deus grego. Essas imagens intensificaram as críticas que se espalharam pela internet e pelo mundo.
Por que a cena da Última Ceia gerou críticas?
A encenação da cena bíblica de Jesus Cristo e seus doze apóstolos, que antecede a crucificação, é um tema sensível para muitos cristãos. Misturar elementos tradicionais e religiosos com interpretações modernas e artísticas, especialmente de drag queens e um cantor nu, provocou reações fortes e amplificou a controvérsia.
Reações da Igreja Católica na França
Na França, a conferência dos bispos da Igreja Católica não poupou críticas. Classificaram a apresentação como um “escárnio” e uma “zombaria com o Cristianismo”. A reação oficial foi de profundo pesar pelos cristãos de todo o mundo que se sentiram ofendidos.
Em uma nota publicada no X, a entidade declarou: “Nossos pensamentos estão com todos os cristãos de todos os continentes que foram feridos pela ofensa e provocação de certas cenas. Esperamos que eles entendam que a celebração olímpica se estende muito além das preferências ideológicas de alguns artistas”.
Até o momento, o Comitê Olímpico ainda não fez nenhum comentário público sobre a exclusão do vídeo. A ausência de um comunicado oficial apenas alimenta o mistério e a especulação ao redor do incidente.
Nas redes sociais, a controvérsia tomou proporções imensas. Usuários do X, em especial, usaram a plataforma para expressar seus sentimentos em relação ao ocorrido. Muitos argumentaram que a arte deve ter limites quando confronta valores religiosos profundamente enraizados.
A polêmica também impactou o mundo dos esportes, com várias figuras importantes comentando sobre o assunto. Alguns defendem a liberdade artística, enquanto outros pedem mais respeito às tradições e crenças religiosas.
- Margaret Smith, uma atleta olímpica, afirmou: “A arte tem um lugar nas Olimpíadas, mas precisa ser consciente do público diverso que atinge”.
- O treinador de natação John Harris comentou: “A cerimônia de abertura deveria unir as pessoas, não dividi-las”.
Possíveis consequências
O futuro dirá se essa controvérsia terá impacto duradouro nos Jogos Olímpicos e na forma como eventos globais lidam com questões sensíveis. A resposta do Comitê Olímpico será crucial para apaziguar ou agravar os ânimos.