O governo divulgou, nesta terça-feira (30), o detalhamento da contenção de gastos anunciada pelo governo no início da última semana.
Conforme publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o ministério mais afetado pelo corte será o da Saúde, que terá contenção de R$ 4,419 bilhões.
No total, o valor chega a R$ 15 bilhões no Orçamento federal. Cerca de R$ 11,2 bilhões em gastos foram bloqueados e R$ 3,8 bilhões, contingenciados, conforme anunciado anteriormente pelos ministérios da Fazenda e Planejamento. Desse total, R$ 998 milhões foram contingenciados e R$ 3,42 bilhões, bloqueados.
O ministério das Cidades aparece com o segundo maior valor de contenção, chegando a R$ 2.133 bilhões.
Os ministérios do Transporte e da Educação aparecem em seguida, com R$ 1,5 bilhão e R$ 1,2 bilhão respectivamente.
Confira os demais valores de contenção correspondentes aos ministérios:
- Ministério da Agricultura e Pecuária: R$ 453.323.480;
- Ministério da Fazenda: R$ 443.715.223;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 278.992.466;
- Ministério da Previdência Social: R$ 305.951.125;
- Ministério das Relações Exteriores: R$ 177.717.507;
- Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: R$ 216.565.224;
- Ministério do Esporte: R$ 135.283.672;
- Ministério da Defesa: R$ 675.677.698;
- Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 719.304.287;
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 924.093.045;
- Ministério de Portos e Aeroportos: R$ 168.060.388.
O bloqueio de despesas discricionárias ocorre quando as despesas obrigatórias ultrapassam o teto previsto pelo arcabouço fiscal, que é de 70% do crescimento da receita acima da inflação.
Já o contingenciamento ocorre quando existe descasamento entre as receitas e as despesas previstas para o ano e o débito ultrapassa as receitas, comprometendo a meta fiscal do governo.
Na última sexta-feira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que a contenção alcançaria todos os ministérios.
Na fala, Costa ainda apontou que o Governo avalia como compensar despesas e renúncias.
Via CNN